terça-feira, 19 de junho de 2012

O cristão e a cidadania: A organização social e política dos hebreus

O cristão e a cidadania: A organização social e política dos hebreus
Está na Bíblia! Assim que o povo hebreu sai do Egito, onde fora escravizado por cerca de 400 anos, ainda no deserto, rumo à terra prometida, Moisés inicia o processo de organização social e política daqueles que haveriam de governar uma cidade. Os filhos de Israel, enquanto escravos, praticamente perderam a identidade cidadã, bem como preceitos básicos para se viver bem em família e em coletividade. Moisés possuía virtudes de estadista e legislador. Mesmo com a promessa de Deus de que aquele povo tomaria posse e governaria a terra prometida, foi necessário o estabelecimento de regras e políticas sociais que o fizessem adquirir uma cultura social politizada.


Ao assimilar esse perfil de civilismo, Israel estaria credenciado a gerir a terra prometida. As primeiras regras instituídas por Moisés para o resgate da identidade cidadã foram simples, mas fundamentais, já que, entre os hebreus, aparentemente nem mesmo valores essenciais da vida em família existiam. Por exemplo: foi preciso lembrá-los de que deveriam honrar seus pais, algo que na cultura dos hebreus era sagrado antes de se tornarem escravos. Em outro estágio dessa reconstrução social, foram estabelecidas as "leis mosaicas", sendo formadas forças de defesa (exército) visando a proteger os indivíduos e os territórios conquistados (signo que se assemelha ao conceito de soberania nacional).


Moisés foi um agente apropriado para essa missão, pois personalizou a organização social e política dos filhos de Israel. Quanto mais aprimorada for a cultura política do povo, mais seletivos tenderão a ser os eleitores em suas escolhas. Consequentemente, mais qualitativos serão os parlamentos federal, estaduais e municipais. Esse é o caminho de uma sociedade mais ajustada, com cidades melhores para se viver. Participe da vida política de sua cidade, exerça sua cidadania e vote bem!


Por dias melhores.


Fonte: Folha Universal – Edição 1.054

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